segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Segue  o  resumo do Capítulo XI do livro “A Gênese” de Allan Kardec:

Créditos para Joel  Matias, do site Luz Espírita


GÊNESE ESPIRITUAL

Princípio espiritual


Decorre do princípio: "Todo efeito tendo uma causa, todo efeito inteligente há de ter uma causa inteligente".

As ações humanas denotam um princípio inteligente, que é corolário da existência de Deus, pois não é concebível a Soberana Inteligência a reinar eternamente sobre a matéria bruta.

Sendo Deus soberanamente justo e bom, criou seres inteligentes não para lançá-los ao sofrimento e em seguida ao nada, mas para serem eternos, sobrevivendo à matéria e mantendo sua individualidade.

O princípio espiritual é independente do princípio vital, pois há seres que vivem e não pensam, como as plantas; "a vida orgânica reside num princípio inerente à matéria, independente da vida espiritual, que é inerente ao espírito".

Independe também do fluído cósmico universal, tendo existência própria e sendo, juntamente com o princípio material, os dois princípios constitutivos do universo.

O elemento espiritual individualizado constitui o espírito, enquanto que o elemento material forma os "diferentes corpos da natureza, orgânicos e inorgânicos".

Todos os espíritos "são criados simples e ignorantes, com igual aptidão para progredir" por esforço próprio, através do trabalho imposto a todos até atingir a perfeição.

Todos são igualmente objeto da solicitude divina, não havendo quaisquer favorecimentos.
Os mundos materiais fornecem aos espíritos "elementos de atividade para o desenvolvimento de suas inteligências".

Segue  o  resumo do Capítulo X do livro “A Gênese” de Allan Kardec:

Créditos para Joel  Matias, do site Luz Espírita


GÊNESE ORGÂNICA

Formação primária dos seres vivos


O estudo das camadas geológicas revela que cada espécie animal e vegetal surgiu simultaneamente em vários pontos do globo, bastante afastados uns dos outros, o que atesta a previdência divina, garantindo condições de sobrevivência apesar das vicissitudes a que estavam sujeitas.

A grande Lei de unidade que rege a formação dos corpos inorgânicos preside também a criação material dos seres vivos.

A combinação de substâncias elementares como o
oxigênio, hidrogênio, carbono, azoto, cloro, iodo, flúor, enxofre, fósforo e todos os metais, formam as substâncias compostas tais como os óxidos, ácidos, álcalis, sais que por sua vez combinados resultam em inúmeras variedades, estudadas em laboratórios pela Química e operadas "em larga escala no grande laboratório da Natureza."

A composição dos corpos ocorre quando existem condições favoráveis como grau de calor, umidade, movimento ou repouso, corrente elétrica, etc, e em função da afinidade molecular de seus princípios elementares que se combinam guardando proporções definidas.
Segue  o  resumo do Capítulo IX do livro “A Gênese” de Allan Kardec:

Créditos para Joel  Matias, do site Luz Espírita


REVOLUÇÕES DO  GLOBO

Revoluções gerais ou parciais


As revoluções gerais ocorreram durante as fases de consolidação da crosta terrestre;
são os períodos geológicos que se sucederam de forma lenta e gradual, exceto o período diluviano que transcorreu de forma repentina.

Desde que atingida a solidificação da crosta, passaram a ocorrer somente modificações parciais da superfície, pela
ação do fogo e das águas.

O fogo produziu erupções vulcânicas ou terremotos, com todas as suas consequências, levantamentos ou afundamentos de regiões da crosta, dando origem a ilhas oceânicas e desaparecimento de outras tantas.

Quanto às águas, inundaram ou ampliaram costas, formaram lagos, [i]"aterros nas embocaduras dos rios que
rechaçando o mar, criaram novos territórios", como o delta do Nilo e delta do Ródano.

Idade das montanhas

A idade das montanhas não representa o nº de anos de sua existência mas sim o período geológico em que se formaram.

Assim, constatou-se que são do período de transição as montanhas dos:
Vosges da Bretanha, Côte-d' Or na França.

São do período secundário:
Jura, contemporâneo dos répteis gigantes.
Terciário: Pirineus, Monte Branco, Alpes ocidentais, Alpes orientais (Tirol).
Período Diluviano: algumas montanhas da Ásia.

Dilúvio bíblico

É conhecido como "grande dilúvio asiático".

Mares interiores como o de Azof e o mar Cáspio, e águas salgadas e sem comunicação com outros mares, além de outros fatores, comprovam a tese de que foi causado por levantamento de parte de montanhas da Ásia, provocando inundações na Mesopotâmia e demais regiões em que vivia o povo hebreu.

Foi portanto de efeitos locais e não universais como sugere o livro de Moisés, tanto que a chuva não teria condições de provocar a inundação de toda a Terra.

O dilúvio asiático conservou-se na memória dos povos, sendo, portanto, posterior ao surgimento do homem na Terra.

"É igualmente posterior ao grande dilúvio universal que assinalou o início do atual período geológico".

Revoluções periódicas

Além dos movimentos de translação e rotação, a Terra executa um terceiro movimento sobre seu eixo como o de um "pião a morrer", movimento que se completa a cada 25.868 anos, produzindo o fenômeno chamado "precessão dos equinócios".

O equinócio é o momento em que o sol, em seu movimento de um hemisfério a outro, se encontra perpendicular ao equador, o que ocorre em 21 de março e a 22 de setembro de cada ano.

Como a cada ano o momento do equinócio avança alguns minutos, resulta que o equinócio da primavera (mês de março), ocorrerá futuramente em fev., depois, jan., dez., fazendo com que a temperatura do mês se altere, voltando gradativamente ao estágio original ao completar o período de 25.868 anos.

A esse avanço do momento dos equinócios denominou-se "precessão dos equinócios".

As consequências desse movimento são:

1. O aquecimento com fusão dos gelos polares até a metade do período e posterior resfriamento gradativo até novamente congelarem-se, permitindo aos polos gozarem de fertilidade no período após o degelo.

2. O deslocamento do mar, inundando lenta e gradativamente algumas terras, fazendo com que as populações de geração para geração se desloquem para regiões mais altas, voltando as águas posteriormente ao leito anterior.

Enquanto estão imersas, as terras recuperam os princípios vitais esgotados, através dos depósitos de matérias orgânicas, ressurgindo novamente férteis após o afastamento das águas.

Cataclismos futuros

Alcançada já a solidificação da crosta e extintos a maioria dos vulcões, não é de se esperar a ocorrência das grandes comoções telúricas.
Erupções vulcânicas ainda ocorrem, causando perturbações locais, como inundações das áreas próximas.

A natureza fluídica dos cometas afasta qualquer receio de choque contra a Terra, pois, se ocorresse, a atravessaria sem causar dano.

Por outro lado a "regularidade e a invariabilidade das leis que presidem aos movimentos dos corpos celestes" afasta qualquer hipótese de choque entre planetas.

A Terra terá logicamente um fim.
Entretanto, atualmente acabou de sair da infância, entrando em um período de progresso pacífico com fenômenos regulares e com o concurso do homem.

"Está, porém, ainda, em pleno trabalho de gestação do progresso moral.
Aí residirá a causa das suas maiores comoções.

Até que a Humanidade se haja avantajado suficientemente em perfeição, pela inteligência e pela observância das leis divinas, as maiores perturbações ainda serão causadas pelos homens, mais do que pela Natureza, isto é, serão antes morais e sociais do que físicas".


Aumento ou diminuição do volume da Terra

O espírito de Galileu manifestou em 1.868, opinião a respeito, esclarecendo que "os mundos se esgotam pelo envelhecimento e tendem a dissolver-se para servir de elementos de formação a outros universos".

No período de formação, ocorre a condensação da matéria com redução do volume, porém conservando a mesma massa; no segundo período há a contração e solidificação da crosta, desenvolvimento da vida até a forma mais aperfeiçoada.

À medida que os habitantes progridem espiritualmente, o mundo passa a um decrescimento material, sofrendo perdas e gradual desagregação de moléculas até chegar a completa dissolução.

Ao diminuir a massa do globo, passa a ser dominado gravitalmente por planetas mais poderosos, alterando seus movimentos e consequentemente as condições de vida.

É a terceira fase: decrepitude, após passar pela infância e virilidade.

"Indestrutível, só o Espírito, que não é matéria".




Segue  o resumo do Capítulo VIII do livro “A Gênese” de Allan Kardec:

Créditos para Joel Matias, do site Luz Espírita


TEORIAS SOBRE A FORMAÇÃO DA TERRA
Teoria da projeção

Teoria de Buffon:
um cometa teria se chocado com o Sol, causando a projeção de fragmentos incandescentes no espaço, originando assim os planetas, que mantiveram o movimento no sentido do choque primitivo, no plano da eclíptica.

Com o resfriamento contínuo a Terra acabaria por congelar-se totalmente dentro de 93.000 anos.

Com a descoberta de que os cometas são formados de matéria gasosa, sendo inviável que seu choque pudesse causar deslocamento de matéria solar, foi abandonada a teoria de Buffon, tanto mais que seu cálculo de tempo para congelamento da Terra não levou em consideração a acção dos raios solares, somente o calor central.
"Para que a Terra se tornasse inabitável pelo resfriamento, fora necessária a extinção do Sol".

Por outro lado, aceita-se atualmente que o Sol, em vez de massa incandescente, seja formado por matéria sólida cercada por uma fotosfera.
Teoria da condensação

É a que prevalece na Ciência:
a Terra seria originária da condensação da matéria cósmica, inicialmente incandescente, formando após uma crosta sólida pelo resfriamento.

Tal teoria coincide com a exposta no Capítulo VI:
Uranografia geral.
Teoria da incrustação

Segundo essa teoria, de Miguel de Figagnères, com poucos adeptos, a Terra teria uma alma que provocara a junção de quatro astros que com isto concordaram, visto terem livre-arbítrio, mediante soldadura, mantendo-se, durante a operação, todos os seres que os habitavam em estado cataléptico.

Tal Teoria contradiz os dados da ciência experimental, não havendo quaisquer vestígios das soldaduras, como também de geologias particulares aos astros componentes da nova Terra.

Além do mais não explica a origem dos planetas incrustados.
Alma da Terra

A ideia de que a Terra teria uma alma inteligente não pode prosperar, pois, não tendo nosso globo sequer a vitalidade de uma planta, não poderia abrigar um espírito superior.

Por alma da terra pode-se racionalmente designar o
"Espírito a quem está confiada a alta direcção dos destinos morais e do progresso de seus habitantes, missão que somente pode ser atribuída a um ser eminentemente superior em saber e em sabedoria".
(Publicado no Boletim GEAE Número 430 de 19 de fevereiro de 2002)

Segue  o resumo do Capítulo VII do livro “A Gênese” de Allan Kardec:

Créditos para Joel Matias, do site Luz Espírita


ESBOÇO GEOLÓGICO DA TERRA

Períodos Geológicos


A perfuração de poços, minas e pedreiras, facultou a observação dos terrenos estratificados, o que permitiu à Geologia estudar a origem do globo terrestre como também dos seres que o habitam.

As camadas, variando de um até mais de cem metros, são geralmente homogêneas e horizontais, distinguindo-se claramente umas das outras;
formaram-se por depósitos sucessivos até chegar à última camada de terra vegetal, derivada de detritos orgânicos.

As camadas inferiores denominam-se rochas, formadas de areia, argila, marna, seixos rolados, ou grés, mármores, crés, calcáreos, carvões de pedra, asfaltos, etc.

A forma e consistência das camadas revelam sua formação pela ação do fogo ou da água.

As camadas formadas por depósitos aquosos e que se encontram inclinadas ou verticais foram deslocadas, após a solidificação, por convulsões do solo.

A ocorrência de despojos fósseis de animais e vegetais dentro das camadas inferiores situam sua existência naquela época.

Tais fósseis resultaram petrificados, sem alteração da forma (penetrados por matérias silicosas ou
calcárias);outros foram envolvidos por matérias em estado flácido, mantendo-se intactos, dentro das mais duras pedras;
outros finalmente deixaram somente marcas como a forma de um pé com dedos e unhas, permitindo identificar o animal que as deixou.


O estudo das camadas e dos fósseis permitiu estabelecer-se os períodos geológicos principais:
primário, de transição, secundário, terciário, diluviano, pós-diluviano ou atual.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Segue o resumo do Capítulo VI do livro "A Gênese" de Allan Kardec:

Créditos para Joel Matias, de site Luz Espírita.

URANOGRAFIA GERAL

(Capítulo extraído das comunicações do espírito de Galileu através do médium Camile Flamarion- 1.862/3.)

O espaço e o tempo

'O espaço é infinito'. Nossa razão se recusaria a aceitar um limite no espaço além do qual nada existisse. Mais lógico se nos afigura avançar em pensamento eternamente pelo espaço. Entretanto, mesmo que o fizéssemos por séculos a fio, em qualquer direção, na realidade nem um passo estaríamos avançando.
'O tempo é apenas uma medida relativa da sucessão das coisas transitórias; a ETERNIDADE não é suscetível de medida alguma, do ponto de vista da duração; para ela, não há começo nem fim: tudo lhe é presente.' Imaginemos, no início da Gênese da Terra, a primeira hora, a primeira tarde e manhã; Depois, o último dia do mundo. Neste período ocorreu a sucessão dos eventos; Com a última hora cessam os movimentos terrestres que mediam o tempo e este acaba com eles. Cada mundo na vasta amplidão conta seu tempo próprio, incompatível com os outros mundos. Fora deles, somente a Eternidade enche tranquilamente com sua luz imóvel a imensidade sem limite dos céus.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Turma de estudo do livro "A Gênese" na Federação Espírita do Estado de Goiás (Da esquerda para direita: Laila; Alexandre; Larissa; Felix e Vinícius - 2013)